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DNA E O RISCO PARA OBESIDADE

Postado em 03/08/2016

Você sabia que alguns genes podem favorecer o quadro de obesidade? Seria possível modular nossa genética?  

Para responder estas perguntas precisamos entender melhor a relação da obesidade com a genética. Todos nós podemos herdar de nossos pais genes que possuem algumas alterações que chamamos de polimorfismos genéticos de nucleotídeos únicos (SNP). Quando falamos da obesidade, essas alterações podem significar riscos tais como: não se adaptar bem ao carboidrato, ter uma dificuldade em distinguir “fome” e “apetite” e, ainda, apresentar maior dificuldade ao emagrecimento. Esses fatores que mencionei exigem estratégias diferenciadas aplicadas por meio da nutrição individualizada.  

Além disso, outros aspectos como sedentarismo, alimentação irregular e desequilíbrios hormonais também estão diretamente relacionados ao quadro da obesidade e não devem ser deixados de lado. Dentro da nutrição individualizada enxergamos todas essas questões. E, tendo como aliados os alimentos, conseguimos modular nosso DNA. Não é fantástico?  

Vista também como uma doença de fundo inflamatório, alimentos e especiarias ricos em substâncias anti-inflamatórias como açafrão da terra, gengibre, chá verde, pimenta vermelha, peixes ricos em ômega 3, alho, entre outros, devem compor a dieta dos pacientes que apresentam risco para desenvolver o sobrepeso. Sem deixar, é claro, de respeitar o paladar de cada um. Afinal, é importante ter prazer na alimentação para que o tratamento funcione.  

No consultório, para o tratamento da obesidade, além dos exames genéticos, realizo outras análises que são primordiais no direcionamento da conduta dentro da nutrição individualizada, entendo e respeitando cada indivíduo como único e singular. Busco adaptar a alimentação às necessidades particulares e preferência de cada paciente para que ele se sinta bem e motivado a seguir em frente.  


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